O ar estava pesado, um forte cheiro de enxofre preenchia todo o espaço que deveria ser ocupado pelo oxigênio, era sufocante, sufocante demais para um humano permanecer ali por masi de 2 minutos. Mas esse não era o meu caso. Olhei para o meu corpo, estava vestindo uma armadura de batalha completa, mas não uma armadura qualquer, uma armadura de ouro que reluzia como se eu fosse o próprio sol.
Na minha mão direita uma espada pesada, parecia ser de bronze e no braço esquerdo pendia um pesado escudo também de bronze... Ainda assim o cheiro de enxofre me fazia lacrimejar. Quando dei conta de mim, percebi que estava correndo em direção a um grande lago de fogo, como se um vulcão tivesse sido aberto pra mim, mas o lago era tão grande que desaparecia no horizonte. Ao fundo uma criatura horrenda tentava se libertar das correntes que a prendiam ao lago e urrava em minha direção, nessa hora parei e deixei cair algo do meu bolso.
"Os anéis dos cavaleiros" Foi o meu primeiro pensamento.
Alguém surgiu na minha frente e pegou os anéis do chão, um sorriso demoníaco dançou nos lábios de um velho conhecido, um inimigo odiado.
"- Deixou cair seus anéis garoto" A voz do outrora conhecido como arcanjo Gabriel ecoou na minha mente, ele estava diferente, o enxofre havia queimado sua pele e onde havia carne agora apareciam ossos. A beleza angelical o havia abandonado e agora só restava o aspecto demoníaco reservado a todos os que servem as trevas.
"- Me devolva isso Gabriel! Eu preciso destruir esses anéis. Pelo menos uma vez lembre-se de que já foi um anjo e me ajude a impedir a ascensao de Lúcifer!" Eu gritava desesperado.
Ele sorriu novamente e puxou uma espada da bainha... puxou a minha espada, a espada que eu havia roubado do cavaleiro da Guerra.
"- Meu Pai abandonou a todos nós e você ainda insiste em lutar por ele? Estou cansado de você Daniel, uma nova era começa agora, a Era de Lúcifer. Nem mesmo se o próprio Deus surgisse novamente Ele poderia nos impedir. E esses anéis irão servir para garantir isso!" Ele brandiu a espada na minha direção e a apontou para o meu peito.
Uma voz doce gritou meu nome ao fundo, me virei e vi Isa correndo na minha direção. A angústia e o medo atravessavam seu rosto de uma forma tão humana que quase me esqueci de que ela era um anjo. Mas antes que ela pudesse chegar até onde eu estava, a espada de Gabriel atravessou meu peito me rasgando de dor, sentia minha alama sendo separada do meu corpo à força... Senti que estava morrendo.
Acordei ofegante, empapado em suor. Havia sido apenas um sonho. Respirei aliviado, eu ainda esatva vivo... Mas havia algo diferente.
Já não estava mais no cemitério, estava de volta ao pequeno apartamento que havia alugado no início de tudo aquilo, um pequeno apartamento na tijuca que ainda tinha marcas de enxofre no teto. Olhei a minha volta e vi Isa parada na porta, ela estava linda. Um anjo. Ela sorriu ao me ver, parecia esperar há muito tempo que eu acordasse.
- Graças a Deus você acordou, pensei que nunca mais levantaria. - Sua voz cortou o ar frio como uma brisa quente.
- Há quanto tempo estou dormindo?
- Há mais de dois dias. Miguel pegou pesado com você, acho que esqueceu que você é apenas um mortal.
Pensei um pouco... não su apenas um mortal, eu gostaria de ser, mas não era assimq ue as coisas funcionavam quando se trata do fim do mundo.
- Onde estão os outros? - Perguntei olhando novamente ao meu redor
- Estão na sala, estamos nos reunindo para saber o que fazer daqui pra frente, agora que Miguel está ao nosso lado.... - Ela hesitou
- O que foi?
- Nenhum de nós confia muito em Miguel. Não podemos ter certeza de que ele está mesmo falando a verdade, Laura está discutindo com ele. É muito arriscado destruir os anéis dos cavaleiros somente porque Miguel disse que é o certo a se fazer, principalmente do jeito que ele quer fazer.
Lembrei do meu sonho... Era a coisa certa a se fazer. Tentei me levantar da cama, mas ainda não sentia minhas pernas, não tinha certeza se era feito do meu sono de dois dias ou da briga com Luciano. Estava prestes a cair quando Isa me segurou.
- Onde você pensa que vai? Isso é um assunto para imortais de alta patente.
- Não se esqueça de que eu sou o responsável por isso tudo. Não se esqueça de que é a minha vida em jogo, eu vou participar dessa reunião com ou sem você pra me ajudar.
Ela me apoiou em seus ombros e me levou até a sala, era inútl discutir qualquer coisa naquele momento, não com um mini apocalipse na sala.
- Você está louco Miguel? Primeiro você tenta nos matar e agora quer que ajudemos você a destruir nossa única chance de vencer esta guerra? - Laura olhava fixamente para Miguel.
- Caramba! Quantas vezes terei que repetir que jamais levantei um dedo contra vocês? Vocês não percebem? Se não destruirmos esses anéis, Lucífer caminhará novamente sobre a Terra, aquilo que você julga sendo sua salvação vai destruir a todos nós! - Miguel també fazia sua voz ecoar na sala.
- Onde exatamente você pretende destruir os anéis? - Vitor perguntou apioado no batente
- Só conheço um lugar.... O inferno.
Continua.....................................
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
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Que showww amor!!!!
ResponderExcluirCoisa mais paradoxal, pra destruir os aneis q abrem o inferno tem q ir até o inferno... okeyyy neh?!
Gostei da minha participação master nesse capitulo!É pra compensar que em breve vou sumir neh?! XD
Serio gostei da idéia de sumir! haushsaushauash
continue a escrever vc sabe como eu amo ler sua historia!
Te amo amor!!!! pra todo o sempre!
NEOQEAV