terça-feira, 1 de junho de 2010

Cap.10 - This War is Ours

Procuramos por cada sinal misterioso ou presságio de onde poderia surgir o primeiro cavaleiro. Durante 3 dias sem parar nós procuramos, mas não achávamos nada.
- É impossível saber onde ele vai aparecer! - Eu disse já sem esperanças para todos os que estavam na mesa.
- Devemos continuar procurando, não podemos desistir, lembre-se você escolheu isso. - Laura me disse calmamente.
Vitor pegou o controle e aumentou o volume da televisão, enquanto ainda debatíamos.
" Uma região até outrora considerada pacífica, agora sofre com os horrores de constantes assaltos, homícidios e suícidios. O caos está instaurado nessa região que agora encontra-se... - o repórter fez uma breve pausa e pareceu olhar para nós do outro lado da tela - ... em guerra."
- Ele está aí. - Mariana disse sem duvidar.
- Ele? Ele quem? - Eu perguntei ainda confuso
- O primeiro dos nossos desafios... a Guerra.
- Como voce pode ter certeza disso Mariana? - Eu olhei para ela, ela ainda parecia me testar a cada minuto.
- Aquele é Baltazar. - Vitor rompeu o silêncio e olhou para mim. - Uma espécie de cavalariço da Guerra, se ele está naquela região é porque a Guerra está ali.
- Ele estava nos desafiando. - Laura dizia sem tiar os olhos da tela.
- Como... como ele poderia saber que nós estávamos assistindo? - às vezes tudo aquilo me deixava confuso.
- A Guerra tem poderes suficientes para isso, ela é possivelmente mais forte até mesmodo que eu. - Vitor dizia
- Se ele é assim tão forte, como vamos pegar o anel dele? Ele ou ela... é a Guerra, não vai entregar sem antes um combate.
- Teremos que dar um jeito nisso. - Mariana dizia ainda pensativa
- Não será fácil, principalmente porque a Guerra não é nosso único alvo. - Laura pensava alto
- O que vocês querem dizem com isso? - Estava perdido nomeio de tudo aquilo
- Como você mesmo disse Daniel, a Guerra não irá entregar o anel sem uma grande luta. Quem você acha que ele usará como peões de combate? - Vitor olhava sério para mim.
- Ele usará humanos Daniel, humanos como você, armados e dispostos a qualquer coisa, alguns possuídos por demônios de sua escolha.... - Mariana dizia e esboçava uma certa ansiedade.
- ... E alguns estarão ali por conta própria, servindoao cavaleiro da guerra pelo simples prazer da destruição. Não poderemos chegar até a Guerra sem antes passar por eles. - Laura dizia
- Está dizendo... está dizendo que teremos... teremos que matar humanos? - Eu engoli em seco
- Esse momento chegaria mais cedo ou mais tarde Daniel, você precisa estar pronto. Ou jamais impediremos o apocalipse. Você estará conosco ou não?
Eu abaixei a cabeça, não estava pronto para aquilo... aquelas pessoas, eram tão humanas, tão mortais tão sucetíveis a erros quanto eu. Não poderia tirar a vida delas, não poderia fazer isso. Se era para parar o apocalipse com o objetivo de salvar a raça humana... porque eu mesmo a mataria? Não fazia sentido algum.
- Esquece, não vou matar nenhum humano. - Eu disse firmemente
- Deixa de ser idiota garoto! Ainda que você não queira matá-los eles estarão dispostos a te matar das piores formas possíveis! Você está no meio de uma guerra, não existe essa de não querer matar! - Mariana olhava furiosa para mim, a luz que existia em seu corpo fluía de forma intensa, mais um pouco e ela revelaria sua forma angelical e colocaria o apartamento inteiro abaixo.
Vitor e Laura colocaram-se na minha frente, eles entendiam que deveriam respeitar o que eu estava fazendo. Eu poderia estar colocando tudo a perder, mas eu não mataria ser humano algum.
- Mariana, acalme-se. Acharemos outra maneira. - Vitor disse para Mariana, disposto a lutar contra ela ali mesmo.
- Como posso me acalmar? Ele é só um humano mimado como todos os outros, ele merece estar com eles e ser destruído! - Ela gritava
- Não se esqueça de que ele é um deles... ele é um humano. - Laura tentou acalmá-la
- Que seja, eu vou dar uma volta. - E simplismente desapareceu, num ponto de luz momentâneo ela desapareceu... mais uma vez eu estava colocando tudo a perder.
Vitor pegou as chaves do astra em cima da mesa e foi caminhando para a porta, ele a abriu e deixou o frio de uma manhã típica de outono invadir o lugar. Laura se preparou para segui-lo. Eu me levantei da cadeira e peguei um casco em cima do sofá, um sobretudo preto.
- Para onde estamos indo? - Eu perguntei
- Uma delegacia abandonada na zona sul, perto de Botafogo. - Laura disse calmamente enquanto euentrava no carro.
- E como iremos roubar o anel da Guerra?
- Ainda estou trabalhando nisso. - Vitor disse me olhando pelo espelho.
Eu olhava pela janela, na esperança de que Mariana viesse conosco, precisaríamos da ajuda dela para vencer a Guerra, precisaríamos da ajuda de todos, estávamosindo de encontro ao primeiro dos quatro senhores do fim do mundo. Se Deus estivesse em algum lugar por aí... e era nisso que eu acreditava... esse seria um bommmomento para falar com ele.






Continua..................................

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